O encontro com o Brasil

O Educador e Professor de Acrobacia Paolo

Foi em uma viagem de férias ao Brasil que este conheceu o projeto social desenvolvido pela Escola Picolino de Artes do Circo de Salvador, que o fez dar uma grande guinada nos seus propósitos como artista circense, substituindo o artista Jean Paul pelo professor e mestre de acrobacia Paolo.

Paolo chegou ao Brasil em 1994 e se deparou com uma lona circense colorida na orla marítima de Salvador que exerceu uma grande atração. Conhecendo o espaço e os alunos que exerciam ali atividades circenses aconteceu uma empatia imediata. Era a Escola de Circo Picolino, coordenada por Anselmo Serrat. Esta escola desenvolvia a inclusão de jovens vulneráveis da periferia de Salvador em atividades circenses, em parceria com o Projeto Axé. Jean Paul ofereceu a sua experiencia como acróbata, voluntariamente, iniciando a formação em acrobacia de talentosos jovens da referida Escola. Durante exatos 10 anos Paolo contribuiu na formação destes jovens artistas, que ainda hoje, guardam um profundo respeito ao Mestre Paolo, mantendo viva esta relação afetiva.

Paolo chegou ao Vale do Capão pela primeira vez, em 1996, como visitante, ao lado da sua companheira soteropolitana Mary, que lhe apresentou esta localidade protegida por um útero montanhoso no Território da Chapada Diamantina. Apenas algumas visitas foram suficientes para que estes decidissem trazer a experiência circense para este Vale remoto até então desprovida de atividades artísticas e culturais.
Em 1998 chegaram para morar no Vale do Capão munidos de malas repletas de material pedagógico, acompanhados dos instrutores/artistas circenses da Escola Picolino de Salvador, na época alunos de acrobacia de Paolo, promovendo um espetáculo de rua e a primeira oficina de artes circenses no Vale, dando inicio a disseminação da arte do circo no Vale do Capão.

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